Eu já fui muito FBI, mas larguei essa vida. Era estresse e insegurança demais na pessoinha aqui. E olha que eu nunca dei uma de doida, sempre fui uma stalker silenciosa e controlada.

E a imaginação? A minha é fértil. Dependendo da criatividade da pessoa, corre-se o risco de achar um pelo, e ele virar uma peruca inteira.

Minha experiência comprova o ditado, quem procura acha. Eu achei um roteiro de novela da Globo das 9, ardiloso viu. Vou deixar vocês curiosos, não dá para contar essa história com crianças na sala. Mas fora esse caso, eu nunca precisei procurar muito, sempre apareceu de grátis.

E quem é stalkeado? Tem que pensar em como a pessoa se sentiria se descobrisse. Eu já estive no outro lado. Já fui stalkeada, e pior, assediada. Mais de uma vez recebi textão, ligação, entraram no meu perfil pessoal, etc. É bem desagradável a sensação. E mesmo solteiríssima, ainda tenho uma “fã” do DF (não vocês meus amores, era um caso platônico de um ex-crush). Pasmem, meses depois, ainda quer saber da minha vida. Çenhor, por quê? O porquê eu não sei, mas desconfio que deve ser muita falta de louça e boleto para pagar. Pronto, desabafei.

Todas essas experiências me fizeram refletir o quanto esse tipo de comportamento é doido, doentio e desnecessário. Fora que o sofrimento é maior para quem fuça a vida alheia, do que para quem é fuçado. Que, em sua grande maioria, nem imagina que sofreu uma invasão de privacidade. Curiosidade boba, precaução, acho ok. Porém, tem que manter a sanidade e não ultrapassar o limite do bom senso. Atenção!

Como eu falo para os meus filhos, tem muito doido por aí, entretanto, não seremos nós os doidos da vez. Espero ter ajudado. Comportem-se!

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