A boca fala do que a alma está cheia

O que mais sai da sua boca no dia a dia? Vamos juntos fazer o exercício de prestar atenção no que mais falamos? Vale até anotar, fazer uma tabelinha, um grupo com você mesmo no whats. Anota tudo, reclamações, maledicências, autodepreciação, medos. Ou coisas boas, conhecimentos, agradecimentos, entusiamo, elogios.

Temos que criar o costume de parar, respirar e olhar para dentro. Não é uma tarefa fácil, e prestar atenção no que falamos com frequência pode ser um bom início de uma reforma íntima.

Começamos nos atentando para o que frequentemente falamos, depois no que pensamos, seguindo para os hábitos, e não menos importante, situações repetitivas. Concorda comigo, que os principais problemas surgem, não por errar e sim, por persistirmos no erro? Um exemplo prático, quantos “eu mereço” já não te colocou em enrascadas financeiras?

Todavia, não é para se criticar ou ficar se depreciando. Passando a mão na cabeça, ou bancar a vítima, também não resolve nada, heim?! Precisamos de clareza e um pouco de frieza nesse momento. Uma autoanálise séria e imparcial para detectarmos o que precisamos mudar e reajustar a rota para termos uma vida mais tranquila e feliz.

O mundo tá aí! Girando, independente se você sorri ou chora, e vai continuar girando. Mas espera? Então não adianta nada mudar?! Claro que adianta, se você sente te afeta, e isso sim, muda tudo. Lembra que falei que precisamos olhar para dentro no começo do texto? O sentir está dentro. E é de dentro que deve começar a mudança.

Em tempo, acordei pensando nessa frase e é baseada num versículo bíblico. Portanto, uma releitura “Porque a boca fala do que lhe transborda do coração.” Mateus 12:34 ou “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem.” Mateus 15:18. Eu nos últimos tempos me notei mais reclamando que agradecendo. Lembro que antigamente repetia frequentemente a palavra medo. E também, já fui de me depreciar muito. Sabe aquela pessoa que rebate um elogio com uma autocrítica? 🙋‍♀️. Essas minhas reflexões normalmente servem muito, mas muito mesmo, para euzinha. Portanto, a boca, no meu caso dedos, falam do que a alma está cheia!

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