“Sinto que nessa fase da vida, estou me tornando quem eu deveria ter sido a vida inteira.” Jane Fonda
Gentem, quero ser a Jane Fonda quando crescer. Que mulher bonita e bem cuidada. Fico pensando cá com os meus botões, a vida que levamos reflete na aparência. Não digo o óbvio que é alimentação, protetor solar, etc. E sim, se levamos a vida leve, e se a vida é leve com a gente também.
Conheço pessoas com a minha idade que se parecem muito mais velhas, muito mesmo. Tenho a genética boa, não tenho do que reclamar. Minha vida teve altos e baixos, vários problemas. Mas não foi sofrida, se por na balança tem mais coisa boa que ruim. Será que isso conta? Ou a forma que encaramos os problemas faz a diferença?
Os últimos anos foram difíceis pra mim, apareceram muitos cabelos brancos, rugas que não existiam e tal. Fiquei doente algumas vezes, qualquer dia acho que viro o frankstein de tanta cirurgia que já fiz nessa vida. Mas o que mais me preocupa é o olhar triste no espelho, o reflexo de que não estou feliz. A felicidade aparece na pele.
Estou buscando com afinco o meu amor próprio, difícil de achá-lo quando nos negamos se amar durante tanto tempo. Aos poucos estou conseguindo, baby steps, minha gentem, baby steps. Mas me considero melhor agora que adolescente, ou “jovem”, tenho uma coisa que não tinha antes, meu aval. Meu aval pra ser quem eu quero ser e não fruto do meio ou para agradar. Cansei de ser a boazinha, querida e compreensiva o tempo todo. Engolir sapos também dá rugas, e dessas quero passar longe.
Dá-lhe creminho da Vichy, fé e otimismo!